Whole-body vibration training protocols in obese individuals: a systematic review / Protocolos de treinamento de vibração de corpo inteiro em obesos: uma revisão sistemática / Protocolos de entrenamiento de vibración de cuerpo entero en obesos: una revisión sistemática

ABSTRACT Obesity is a chronic degenerative disease. Whole-body vibration (WBV) devices make it possible to control the intensity of exercises through their variables: frequency, amplitude and vibration time, thus enabling interventions in these populations. The objective of this study was to review the applications, protocols and results of WBV devices in obese individuals. A systematic literature review was conducted using the descriptors and terms verified in DeCS (LILACS and SCIELO) and MeSH (PubMED). Of the thirteen studies selected, seven used an experimental and six a quasi-experimental methodological design. Eleven studies analyzed chronic responses and two studies acute responses to WBV training. Frequency values ranged between 30 and 35 Hz, amplitude was around 2 mm, and in terms of intensity, most of the training protocols used a gradual increase in WBV throughout the intervention. Eight studies added dynamic exercises and extra loads to the WBV. The mean total WBV exposure time varied around 20' distributed in 1 or 2 series, with vibration times of 30" to 60" and the same rest time. The mean frequency of interventions was around 2 to 3 times a week, with a mean intervention time of 10 months. The main results include: decrease in body weight and improvement in the physiological variables of oxygen absorption, bone mineral density and arterial profile, indicating that WBV can be a safe tool in the fight against obesity and its implications. Level of Evidence II. Systematic Review of Level II Studies.

RESUMO A obesidade é uma doença crônica degenerativa. Os aparelhos de vibração de corpo inteiro (VCI) permitem o controle da intensidade dos exercícios através das suas variáveis: frequência, amplitude e tempo de vibração, possibilitando intervenções nessas populações. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão sobre as aplicações, protocolos e resultados dos aparelhos de VCI em indivíduos obesos. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura utilizando os descritores e termos verificados no DeCS (LILACS e SCIELO) e no MeSH (PubMED). Dos 13 estudos selecionados, sete utilizaram o delineamento metodológico do tipo experimental e seis do tipo quase-experimental. Onze estudos analisaram as respostas crônicas e dois as respostas agudas ao treinamento com VCI. Os valores de frequência variaram entre 30 e 35 Hz, a amplitude, em torno de 2 mm, e, em relação à intensidade, a maioria dos protocolos de treinamento utilizara o aumento gradativo da VCI ao longo da intervenção. Oito estudos adicionaram exercícios dinâmicos e cargas extras à VCI. O tempo médio de exposição total à VCI variou em torno de 20' distribuídos em 1 ou 2 séries, com tempos de 30" a 60" de vibração pelo mesmo tempo de descanso. A frequência média das intervenções foi em torno de 2 a 3 vezes por semana, com tempo médio de 10 meses de intervenção. Entre os principais resultados destacam-se: redução do peso corporal e melhoria nas variáveis fisiológicas da absorção de oxigênio, da densidade mineral óssea e do perfil arterial, indicando que a VCI pode ser uma ferramenta segura no combate à obesidade e suas implicações. Nível de Evidência II. Revisão Sistemática de Estudos de Nível II.

RESUMEN La obesidad es una enfermedad crónica degenerativa. Los aparatos de vibración de cuerpo entero (VCE) permiten el control de la intensidad de los ejercicios por medio de sus variables: frecuencia, amplitud y tiempo de vibración, posibilitando intervenciones en estas poblaciones. El objetivo del presente estudio fue realizar una revisión sobre las aplicaciones, protocolos y resultados de los aparatos de VCE en individuos obesos. Se realizó una revisión sistemática de la literatura utilizando los descriptores y términos verificados en el DeCS (LILACS y SCIELO) y en el MeSH (PubMED). De los trece estudios seleccionados, siete utilizaron delineamiento metodológico del tipo experimental y seis del tipo cuasi experimental. Once estudios analizaron las respuestas crónicas y dos las respuestas agudas al entrenamiento con VCE. Los valores de frecuencia variaron entre 30 y 35 Hz, la amplitud, alrededor de 2 mm, y con relación a la intensidad, la mayoría de los protocolos de entrenamiento utilizó el aumento gradual de la VCE, a lo largo de la intervención. Ocho estudios agregaron ejercicios dinámicos y cargas extra a la VCE. El tiempo promedio de exposición total a la VCE varió en torno a 20 'distribuidos en una o dos series, con tiempos de 30" a 60" de vibración por el mismo tiempo de descanso. La frecuencia promedio de las intervenciones fue alrededor de dos a tres veces por semana, con tiempo promedio de 10 meses de intervención. Entre los principales resultados se destacan: reducción del peso corporal y mejora en las variables fisiológicas de la absorción de oxígeno, de la densidad mineral ósea y del perfil arterial, indicando que la VCE puede ser una herramienta segura en el combate a la obesidad y sus implicaciones. Nivel de evidencia II. Revisión Sistemática de Estudios de Nivel II.

Estereótipos de gênero aplicados a homens atletas praticantes de esportes culturalmente femininos: a percepção de leigos, profissionais da Educação Física e atletas profissionais / Gender stereotypes applied to male athletes in sports culturally feminine: A perception of ordinary people, Physical Education professionals and professional athletes

O intuito deste estudo foi avaliar se o biotipo de homens atletas praticantes de esportes culturalmente femininos desencadeia a aplicação de estereótipos sexuais. Foram avaliados três grupos que diferiam quanto ao envolvimento com o desporto: a) Grupo 1 ­ formado por alunos e profissionais de Educação Física, b) grupo 2 ­ formado por sedentários e/ou sujeitos não inseridos no ambiente esportivo e c) grupo 3 ­ formado por atletas praticantes de várias modalidades. Para a avaliação da percepção dos três grupos foi utilizado o Inventário dos Esquemas de Gênero do Autoconceito (IEGA). Análises de variância multivariada (One-Way MANOVA) foram realizadas correlacionando a variável independente "grupo" com os fatores das escalas masculina e feminina (variáveis dependentes) do instrumento e o teste t para amostras independentes para avaliar a diferença entre a percepção de homens e mulheres independentemente do nível de envolvimento do grupo. Os resultados demonstraram que os grupos diferem em relação aos fatores da escala masculina (fator negligência) e que não há diferenças significativas com relação aos fatores da escala feminina Quanto ao sexo, observou-se haver diferenças significativas entre homens e mulheres quanto as variáveis sensibilidade e negligência. Conclui-se que as características do desporto somadas ao biotipo das atletas contribuem para a aplicação de estereótipos, principalmente ao fator negligência. A mulher, independentemente de ser ou não atleta, apresenta ter menor preconceito com o homem atleta. Os homens por sua vez aplicam o estereotipo aquele atleta que pratica o esporte mais feminino ou neutro, principalmente avaliando este atleta como mais negligente. Esta característica traduz ser preguiçoso e descuidado e tem uma conotação de negatividade quando se trata de atletas. Os homens atletas tendem a não abandonar o que foi culturalmente apreendido e avaliam seus pares com maior preconceito do que as mulheres.(AU)

The purpose of this study was to evaluate whether the biotype of men athletes in women's sports culturally triggers the application of gender stereotypes. Three groups that differed in the involvement with the sport were evaluated: a) Group 1 - formed by students and professionals of Physical Education, b) Group 2 - formed by sedentary and / or subjects not included in the sports environment and c) group 3 - formed by athletes in various sports. For the evaluation of the perception of three groups Inventory Gender Schemas of Self-Concept (IEGA) was used. Multivariate analyzes of variance (One-Way MANOVA) were performed to correlate the independent variable "group" with the factors of male and female scales (dependent variables) of the instrument and the t test for independent samples to assess the difference between the perceptions of men and women regardless of their level of involvement in the group. The results showed that the groups differ with respect to factors of male scale (negligence factor) and no significant differences regarding the factors of female scale Regarding gender, we observed no significant differences between men and women regarding the sensitivity variables and negligence. We conclude that the characteristics of the sport added to the biotype of athletes contribute to the application of stereotypes, especially the neglect factor. The woman, whether or not an athlete, presents have less prejudice against the man athlete. The men in turn apply the stereotype that athletes who practice sports more feminine or neutral, mainly evaluating this athlete as more negligent. This feature translates into being lazy and careless and has a connotation of negativity when it comes to athletes. Men athletes tend not to abandon what was culturally apprehended and evaluate their peers with greater prejudice than women.(AU)

Força muscular isocinética em idosas: comparações entre perfis psicológicos de gênero / Isokinetic muscle strength in elderly: comparisons between psychological profile of gender

Este artigo teve como objetivo verificar se há diferenças na força de extensores e flexores do joelho, durante ações musculares isocinéticas em diferentes velocidades (60°/s e 180°/s). A amostra foi constituída por 42 mulheres idosas ativas com idade média igual a 68,8 (± 6,0) anos, subdivididas em três grupos segundo o perfil psicológico de gênero. Para a avaliação de força muscular de membros inferiores, foi utilizado o dinamômetro isocinético. Foram analisados o pico de torque, a potência, o trabalho total e a razão entre extensores e flexores de joelho (I/Q) dominante e não dominante, no modo isocinético, nas velocidades de 60º/s e 180º/s. Os resultados demonstraram haver diferença significativa entre os grupos 1 e 3 para a variável Pico de Torque nos movimentos de flexão e extensão de joelho dominante, nas velocidades de 60°/s e 180°/s. Quando avaliados trabalho total e potência foram encontradas, novamente, diferenças significativas entre os grupos 1e 3 para os flexores nas duas velocidades testadas. Não foram encontradas diferenças significativas para a variável Razão I/Q nos joelhos dominante e não dominante. Assim, pôde-se concluir que o trabalho e o pico de torque de mulheres heteroesquemáticas masculinas são maiores dos que das heteroesquemáticas femininas, indicando que o perfil psicológico de gênero do individuo pode influenciar nas variáveis fisiológicas como a força, não havendo diferenças destes para o grupo isoesquemático.

This study aimed to analyze if there are differences in the strength of leg extensor and flexor muscles during isokinetic muscular actions at different velocities (60°/s and 180°/s). The sample comprised 42 active elderly women aged 68.8 (± 6,0) years, divided into three groups according to their psychological gender profile. An isokinetic dynamometer was used to assess lower limb muscle strength. Peak torque, power, total work and the ratio between leg extensors and flexors (I/Q) of dominant and non-dominant limbs were analyzed in an isokinetic mode at the velocities of 60º/s and 180º/s. The results indicated a significant difference in peak torque between groups 1 and 3 during the flexion and extension actions of the dominant knee at the velocities of 60°/s and 180°/s. Significant differences were also found for total work and power between groups 1 and 3 regarding the flexor muscles at the two velocities. There were no significant differences in I/Q ratio for both the dominant and non--dominant limbs. Thus, it can be concluded that total work and peak torque of masculine heteroschematic women are greater than that of feminine heteroschematic women, indicating that the individual´s gender psychological profile may influence physiological variables such as strength, with no differences between for groups if compared to the isochematic group.